EX-PASSADO - PLANO DE EXPANSÃO | ROCHELLE COSTI
Uma exposição virtual no Porão da Pinacoteca Aldo Locatelli
A exposição “Ex-passado” da artista visual Rochelle Costi planejada para o Porão da Pinacoteca Aldo Locatelli durante as comemorações da Semana de Porto Alegre, mas impossibilitada momentaneamente devido à pandemia do COVID-19, foi adaptada para as mídias digitais. Deste modo a Coordenação de Artes Plásticas da Prefeitura mantém as exposições e respectivas ações educativas, convidando o público a permanecer em casa, se cuidar e curtir a programação através das redes sociais e do site das Pinacotecas Municipais. O “Plano de Expansão”, agora apresentado em formato de vídeo, agrega o material encontrado em outras escavações no Centro Histórico, abrangendo desde a época pré-colonial até os séculos XVIII e XX. Entre os locais de pesquisa estão a Praça Brigadeiro Sampaio, a Santa Casa de misericórdia, o Mercado Público Central e o próprio Paço dos Açorianos.
“Ex-passado - Plano de Expansão” busca revisar as relações entre a população porto-alegrense, os objetos e o espaço da cidade a partir de dejetos encontrados em escavações arqueológicas em locais às margens do Guaíba onde o descarte de lixo era permitido pelo Código de Posturas entre os séculos XVIII e XIX. Uma primeira fase foi desenvolvida a partir de peças do século XIX, selecionadas entre mais de cem mil fragmentos da escavação na Praça Rui Barbosa. Esteve em exibição entre novembro e dezembro de 2019, no Centro Popular de Compras Pop Center, construído exatamente sobre o terreno da escavação.
O “Plano de Expansão”, agora apresentado em formato de vídeo, agrega o material encontrado em outras escavações no Centro Histórico, abrangendo desde a época pré-colonial até os séculos XVIII e XX. Entre os locais de pesquisa estão a Praça Brigadeiro Sampaio, a Santa Casa de misericórdia, o Mercado Público Central e o próprio Paço dos Açorianos, onde a exposição será apresentada em data a ser definida. Há também uma peça encontrada na Ponta do Arado, na zona sul da cidade, onde encontra-se uma comunidade indígena Mbya Guarani. Guardião dos acervos citados, o Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo disponibilizou o material para pesquisa e registro das cinco peças selecionadas.